Transtorno do Espectro Autista na Educação Superior: perspectivas e desafios evidenciados por docentes universitários no processo de ensino-aprendizagem

Autores

  • Layane Barbosa Silva Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas
  • Pâmela Fernandes Almeida Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas – ICS/FUNORTE.
  • Pamela Scarlatt Durães Oliveira Centro Universitário FUNORTE.
  • Jadson Rabelo Assis Centro Universitário FUNORTE
  • Guilherme Mendes Tomaz dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Ronilson Ferreira Freitas Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.18316/rcd.v13i30.8798

Palavras-chave:

Educação. Educação Inclusiva. Transtorno do Espectro Autista. Docência Universitária.

Resumo

Na educação superior, a inclusão de pessoas com deficiência, como os autistas, é recente. A entrada desses alunos é uma evolução no contexto educacional. Desta forma, é importante relembrar que o fato de o aluno autista estar em sala de aula não significa que ele esteja ativo nas atividades acadêmicas, e compreendendo o conteúdo passado. Por isso, é indispensável que a metodologia seja adaptada, para que realmente ocorra a inclusão discente. Neste ínterim, este artigo tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas por professores de um estudante com Transtorno do Espectro Autista desde o reconhecimento à inclusão no âmbito educacional em uma Instituição de Educação Superior. Foi convidado um professor com o título de bacharel e dois licenciados. A fundamentação metodológica adotada nesta pesquisa foi qualitativa, a coleta de dados foi realizada por meio da observação participante, registros em um diário de campo e entrevistas semiestruturadas gravadas. Através do estudo, os principais achados da pesquisa apontaram que, inicialmente, foi um desafio para os professores lidar com a situação, uma vez que a maioria deles não sabia como lidar com o aluno, sendo que suas condutas foram sendo descobertas no dia a dia, buscando sempre manter a atenção do aluno. Os professores relataram, ainda, que foi um desafio o processo de ensino-aprendizagem, entretanto, estes foram capazes de entender e respeitar as particularidades do acadêmico e assim aprenderam a considerar com as estereotipias e os momentos em que o aluno se dispersava com facilidade dentro do ambiente áulico.

Biografia do Autor

Layane Barbosa Silva, Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas

Bacharela em Fonoaudiologia pelo Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas – ICS/FUNORTE.

Pâmela Fernandes Almeida, Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas – ICS/FUNORTE.

Bacharela em Fonoaudiologia pelo Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas – ICS/FUNORTE.

Pamela Scarlatt Durães Oliveira, Centro Universitário FUNORTE.

Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros. Docente do Centro Universitário FUNORTE.

Jadson Rabelo Assis, Centro Universitário FUNORTE

Doutorando em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Docente no Centro Universitário FUNORTE.

Guilherme Mendes Tomaz dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Educação, área de Gestão, Educação e Políticas Públicas pela Universidade La Salle (UNILASALLE) Canoas, RS; Pós-Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGEd/UFRN). Bolsista PNPD/CAPES; Professor Substituto da Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT) do Núcleo de Educação da Infância do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NEI/CAp/UFRN)

Ronilson Ferreira Freitas, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Docente do Centro Universitário FUNORTE.

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Publicado

2021-08-31

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