A biologia sintética e as categorias da metafísica clássica
DOI:
https://doi.org/10.18316/525Palabras clave:
omás de Aquino. Biologia sintética. Metafísica. Substância. ArtefatoResumen
A biologia sintética desafia a cultura contemporânea com produtos que unem o artificial ao natural, o inorgânico ao orgânico, o não vivente ao vivente, questionando frequentemente os limites das clássicas categorias que distinguiam um modo de ser do outro. Tal desafio se faz inclusive presente em alguns intérpretes de Tomás de Aquino, que julgam sua metafísica da substância e dos artefatos como incapaz de interpretar validamente os produtos da ciência e da tecnologia humana. Reavaliar as categorias metafísicas de Tomás de Aquino como aptas para a interpretação do estatuto ontológico dos produtos da biologia sintética, em particular da célula sintética, é o principal objetivo a ser aqui alcançado.
Palavras-chave: Tomás de Aquino. Biologia sintética. Metafísica. Substância. Artefato.
Synthetic biology and categories of classical metaphysics
Abstract
Synthetic biology challenge the contemporary culture with products that aims to synthesize nature with artifacts, inorganic with organic, non-living with living beings, often questioning the boundaries of traditional categories that distinguish one mode of being from another. This challenge is made also present in some interpreters of Aquinas, who judge his metaphysics of substance and artifacts as unable to properly understand the products of science and human technology. Reassessing the metaphysical categories of Thomas Aquinas as suitable for the interpretation of the ontological status of the products of synthetic biology, in particular the synthetic cell, is the main aim to be achieved in this paper.
Keywords: Thomas Aquinas. Synthetic biology. Metaphysics. Substance. Artifact.
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