A INOVAÇÃO DO ENSINO DA MÚSICA ANDALUZA
DOI:
https://doi.org/10.18316/rcd.v15i39.11164Palavras-chave:
Música andaluza, Pedagogia, Teoria musical, Conservatório de músicaResumo
Esta apresentação abordará o ensino da música andaluza nas instituições de música oficiais do Marrocos. Esta música, de origem andaluza, de tradição marroquina e de caráter erudito, é ensinada institucionalmente em todos os conservatórios de música do país, com um sistema pedagógico definido. No entanto, o ensino da música andaluza é deficiente, pois não aborda os múltiplos aspectos dessa música, aspectos essenciais para uma formação adequada e completa na música andaluza. Isso inclui, por exemplo, o campo da teoria musical melódica, da estética da música andaluza, da literatura poética ou da história dessa música. Esses elementos estão totalmente ausentes do ensino de música andaluza. Esta apresentação tem como objetivo fornecer uma descrição do estado do ensino de música andaluza nos conservatórios nacionais de música do Marrocos. Após essa descrição, a apresentação propõe uma abordagem pedagógica abrangente que aborda os diferentes aspectos da música andaluza: uma história da música andaluza, suas etapas e evolução, levando em consideração seus diferentes elementos, muitos dos quais nunca foram abordados em qualquer história reconhecida ou não, escrita ou oral, como é o caso da parte da história da música ibérica pré-andaluza ou da música grega clássica, etapas essenciais na história da música andaluza. Também serão abordados elementos de destaque, como a teoria modal melódica, uma teoria que desapareceu desde a queda de Granada, em 1492. Esta teoria foi recuperada por meio de estudos no campo e será proposta nesta apresentação como base essencial para o ensino da música andaluza nos conservatórios. Uma pedagogia da estética musical andaluza também será proposta devido à sua importância, uma vez que esta música tem caráter tradicional e é enraizada em um estilo próprio, emergindo de sua realidade social e cultural. A parte prática também será contemplada: toda música tradicional só é desenvolvida em seu contexto tradicional, um contexto que a enriquece culturalmente e fornece aos músicos não apenas um ambiente adequado para essa música, mas também elementos culturais que orientam a prática musical.
Referências
Al-Qādirī Boutchich Ibrahim. (2003). Maḥaṭṭāt fī tārīj al-tasamuḥ bayna al-adiān wa al-šu`ūb bi al-Andalus en AL-ḥaḍāra al-islāmiyya fī al-Andalus wa maḍāhir al-tasāmuḥ. Centro de Estudios al-Andalus y de Diálogo de las Civilizaciones.
Al-Maqarrī Aḥmed. (1942). Azhār al-riyād fī akhbār al-qādī `Ayyād. Matba`at lajnat at-ta´lif wa at-tarjama wa an-nachr.
Al-Sāyeḥ Al-Hassan, Al-ḥadara al-maghribiyya, Manšourat `Oukad, 2010, Maroc, t. 2, p. 91.
AL-TĪFĀŠĪ Aḥmed ben Yūsuf. (2019). Mut`atu al-asmā`i fī `ilmi al-samā`i. (Al-Maŷma` al-tūnusī li al-`ulūmi wa al-ādābi wa al-funūni Bait al-Ḥikma, Túnez).
FARMER Henry Georges. (2005). Dirāsāat fī al-mūsīqā al-šarquiyya. Al-muŷallad al-awwal: al-tarīj wa al-naẓariyya. Al-Majlis al-aala littaqafa. Al hay`a al-amma li shu´un al-matabi` al-amiriyya, Gizeh.
Ben Mays Abdeslam. (2001). «Monāhadat ba`d al-foqahā´ li al-mantiq». in El Bouazzati Bennacer. coordination. Al-`ilm wa al-fikr al-ilmī bi al-gharb al-islamī fī al-`asr al-wasīt (Science et pensée scientifique en Occident Musulman au Moyen Âge). Universite Mohammed V. Publications de la Faculté des Lettres et des Sciences Humaines de Rabat. Série Colloques et séminaires nº 94.
Gutas Dimitri. (1998). Al-Fikr al-yūnāniyyi wa al-ṯaqāafa al-`arabiyya. Nadrasat Dirassat al-Wahda al-Arabiyya, Beirút.
Hurtado Juan & Serna De La J. & González Palencia Ángel. (1943). Historia de la literatura española, Saeta.
Ibn Bassām Abou Al-Ḥassan Alī Al-Šantarīnī. (1988). Al-dakhīra fī maḥāssini ahl al-Jazīra. Dar al-koutoub al-`ilmiyya.
Ibn Khaldoune Abderrahmane. (2001). Al-Mouqaddima. Šarikat Dar al-Arqam Ibn Abi al-Arqam li al-ṭiba`a wa al-našr wa al-tawzi`.
Ibn Sa`īd Ahmed. (1912). KitAb ṭabaqāt al-oumam. Al-Maktaba al-catolikīyya li al-ābā´ al-yasou`iyīn.
Laroui Abdellah. (2007). Moujmal tārīkh al-Maghreb. Al-markaz al-thaqafi al-`arabi.León Juán Africano. (2004). Descripción general del áfrica y de las cosas peregrinas que allí hay. Junta de Andalucía & Consejería de cultura.
Levi Provençal E. (1957). Historia de España. t. IV. España musulmana. 711-1031. direction: Ramón Menéndez Pidal. Espasa-Calpe.
Moreno Alonso Manuel. (2004). Historia de Andalucía. Ediciones ALFAR.
Rubiera Mata María Jesús. (1998). Al-adab al-andaloussī traduction Alī Da`Dour. Al-Majlis al-a`la li al-thaqafa. al-Hay´a al-`amma li šou´oun al-matabi` al-amiriyya.
Seghiyyer Abdelmajid. (2001). «Taqwīm Ibn Khaldoun li al-ḥāla al-`ilmiyya fī al-gharb al-islām» in El Bouazzati Bennacer. coordination. Al-`ilm wa al-fikr al-ilmī bi al-gharb al-islamī fī al-`asr al-wasīt (Science et pensée scientifique en Occident Musulman au Moyen Âge). Universite Mohammed V. Publications de la Faculté des Lettres et des Sciences Humaines de Rabat. Série Colloques et séminaires nº 94.
Simonet Francisco Javier. (1903). Historia de los mozárabes de España. Ediciones Turner.
Yafout Salim. Ibn Ḥazm wa al-fikr al-falsafī bi al-Magrib wa al-Andalus. Dār aṯaqāfa li annašr wa attawzī`.
Zayas De Rodrigo. (2006). Los moriscos y el racismo de estado. Almuzara.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Amin Chaachoo, Zakaria Charia, Abdelfattah Lahiala
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Conforme recomendado pelo o Public Knowledge Project, a RCD adota para seus artigos uma licença CREATIVE COMMONS: Atribuição CC BY 4.0.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e construam sobre o seu trabalho, mesmo comercialmente, desde que lhe dêem crédito pela criação original.
Esta é a licença mais adequada oferecida.
Recomendado para a máxima divulgação e uso de materiais licenciados.